Nos últimos dias, tive oportunidade de trocar ideias com Alexandre Golin Krammes, autor da excelente obra Workflow em Processos Judiciais Eletrônicos (1), prefaciada pelo professor Aires José Rover. Krammes é graduado em Direito pela UFSC e mestre em Gestão do Conhecimento pela mesma instituição, possuindo conhecimento profundo e atualizado de análise de sistemas voltados para a Justiça. Uma combinação valiosa de saberes para o novo cenário do processo no Brasil.
Após rápido fornecimento de informações a respeito dos objetivos deste blog, Krammes manifestou-se interessado em buscar um elo entre os aspectos teóricos suscitados e algum ponto de sua larga experiência prática, o que ele chamou de "uma molécula da questão", para aprofundar em termos pragmáticos.
"Há certos caminhos que o processo eletrônico assume e que deveriam ter um respaldo maior, sem duvida, em discussões dos envolvidos", disse-me ele. Esse é precisamente um dos aspectos que se busca ao teorizar a norma tecnológica, para perceber sua força funcional nos sistemas processuais.
Apaixonado pela tecnologia da informação e da comunicação, afeito ao meio tecnológico e após longos anos de envolvimento direto no desenvolvimento de sistemas, o autor destacou, ainda, que " é preciso despertar a noção de que o processo eletrônico não é simples mudança do tipo de mídia, e tal constatação precisa de estudos avançados para que seja garantida a evolução com manutenção de direitos secularmente consagrados.
(1) KRAMMES, Alexandre
Golin. Workflow em processos judiciais
eletrônicos. São Paulo:LTr, 2010. 117p.
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